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Depois de mais de uma década contribuindo para o OpenStreetMap (OSM), finalmente decidi criar este blog. Quero compartilhar minhas experiências e mostrar o porquê de eu me dedicar tanto à melhoria do mapa. Acredito que esta seja uma maneira interessante de as pessoas entenderem o valor do mapeamento voluntário e a importância de ter um mapa preciso e detalhado, feito por pessoas para pessoas.

Minha jornada de mapeamento pelo Brasil Minha jornada começou melhorando o mapeamento do Espírito Santo, meu estado de residência, que conheço muito bem. Com o tempo, meu trabalho se expandiu para outras regiões que tive a oportunidade de conhecer, seja por viagens a trabalho, cicloviagens ou em passeios com a família.

Hoje, minhas contribuições se espalham por várias regiões do país:

Rio de Janeiro: Norte e Noroeste Fluminense.

Bahia: Extremo Sul, Sertão do São Francisco, Sisal e Itaparica.

Sergipe.

Minas Gerais: Cidades da Rota Imperial, Caminho dos Diamantes e Estrada Real, além dos Vales do Rio Pardo, Jequitinhonha e Mucuri.

Mapeamento: uma resposta à falta de informação

Durante minhas viagens, sempre percebi a ausência de informações importantes nos aplicativos que utilizo para me locomover, praticar esportes e fazer turismo. Essa falta de dados me inspirou a contribuir ativamente, pois notei que o mapeamento voluntário não é apenas um hobby, mas uma necessidade para preencher essas lacunas e tornar o mundo digital um reflexo mais fiel da realidade.

Projeto atual: Mapeando o Território de Identidade de Itaparica, na Bahia Atualmente, estou focado em mapear Macururé, um dos municípios que compõem o Território de Identidade de Itaparica, na Bahia. Os outros municípios do projeto são Paulo Afonso, Abaré, Chorrochó, Glória e Rodelas.

Por dentro do meu processo: a arte de cruzar dados Para garantir a qualidade e a precisão das minhas contribuições, não me limito a uma única fonte. Meu processo de mapeamento é uma verdadeira arte de cruzar e validar dados de diferentes origens. Eu utilizo uma variedade de camadas e informações disponíveis em editores do OSM como o ID e o JOSM:

Imagens de Satélite: A base visual do meu trabalho, utilizando as imagens da ESRI e do Exército Brasileiro.

Dados Oficiais: Confirmo a precisão de rios e rodovias com dados do IBGE, DNIT e DER/BA.

Pontos de Interesse: Localizo locais públicos, como escolas e hospitais, usando dados do IBGE/CNEFE-2022.

Fontes Locais: Na Bahia, complemento o mapeamento com dados dos mapas da SEI/BA, que muitas vezes estão mais atualizados.

Pesquisa online: Para refinar e complementar todas as informações, faço uma pesquisa na internet para garantir a veracidade dos dados.

Ao finalizar o mapeamento de uma área, tenho a sensação de que, de alguma forma, pude contribuir para a melhoria das informações geográficas, e que os benefícios disso podem se estender a toda a comunidade local.

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