Os habitantes do Workshop 2020.1 Unisinos.
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Bom dia Como consigo arranjar mapas top para voltas de bicicleta. Mapa de Portugal.
Obrigado
Trabalho a título exploratório, derivado na sequência da proposta anteriormente avançada:
Instrumento de apoio para proceder à conversão entre o esquema empregue no ficheiro em formato shape, fornecido pela Direcção Geral do Território, da mais recente COS (v.2018) - descrevendo os tipos de uso de solo em Portugal e nos Açores - e o formato openstreetmap (OSM).
Detalhes aqui: http://valentim.org/tabela-de-correspondencias-entre-categorias-da-carta-de-ocupacao-do-solo-2018-e-o-esquema
Motivação e Objetivo
Em 2016 eu realizei uma experiência no OSM, o objetivo é realizar o mapeamento básico do município de Jaguaribe-CE ( veja mais sobre esse projeto aqui: osm.org/user/narceliodesa/diary/39113 ) . Ao realizar o mapeamento dos rios percebi que praticamente só os grandes rios do Ceará estavam mapeados, e muitos de forma incompleta. Foi ai que resolvi dar um passo além, e em fevereiro de 2018 resolvi trazer para o OSM todo o mapeamento hidrográfico do Ceará.
Sobre a base de Dados
Para o mapeamento Hidrográfico utilizei a Base Hidrográfica Ottocodificada das Bacias Hidrográficas do Atlântico Nordeste Oriental e Base Hidrográfica Ottocodificada da Bacia do Rio Parnaíba produzida pela Agência Nacional de Águas - ANA. As bases pode ser obtida no Geo network da ANA no seguinte endereço http://bit.ly/2nsDa46 e https://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home?uuid=6f9c7237-1ffd-46db-a095-98cc80c36482
Introdução
A Prefeitura de Belo Horizonte possui um portal de dados georreferenciados aberto ao público, disponível sob a licença ODbL. O portal possui diversos dados que seriam interessantes se fossem importados para o OSM, aumentando a cobertura do mapa na cidade de Belo Horizonte (atualmente apenas 2% dos prédios existentes em BH foram mapeados).
Como parte do meu projeto de importação destes dados, uma camada crucial para aumentar a quantidade de dados disponíveis na cidade é a de endereçamento, onde cada ponto representa um endereço diferente. Acredito que o OpenStreetMap poderá se beneficiar com a importação destes endereços, que, conforme observado acima, estão em falta em BH, devido à ausência de dados mapeados.
O problema
O grande problema deste projeto de importação é que os dados do portal da prefeitura não possuem as etiquetas utilizadas pelo OpenStreetMap, ou seja, se os dados fossem importados do jeito que estão, não haveria informação útil que pudesse ser extraída dos dados recém-importados. Portanto, o processo de importação requer uma intervenção para adequar a camada da prefeitura ao OpenStreetMap. Isso pode ser feito manualmente através do QGIS ou com o uso de scripts.
Para a camada de endereços, resolvi baixar em formato GeoJSON, por ser mais fácil modificar e extrair informações usando um script. A camada, em GeoJSON, possui diversos campos úteis para endereçamento e numeração predial. O objetivo do script é justamente converter estes campos para que possam ser utilizados pelo OSM.
A base de dados que contém os dados do ecossistema OSM tem várias regras que resultam em constrangimentos, normalmente impostos pela lógica e bom senso ou ainda pelo impacto que pode ter no seu desempenho da base de dados.
A precisão geográfica, por exemplo, é algo que não é suficientemente perturbador para levantar qualquer preocupação a quem mapeia ou a quem consulta o mapa.
As coordenadas geográficas de um node, são registadas no SGBD PostgreSQL utilizando o sistema de referência WGS84.
Dado que esta base de dados (core do OSM) não usa quaisquer tipos de dados geométricos proporcionados pela extensão postgis, os valores de latitude e longitude são guardados em duas colunas de tipo inteiro, após multiplicar aqueles valores por 1E7; O Cristo-Rei (Almada), situado aproximadamente no ponto ( -9.17133, 38.6785918) ficará registado com o valor -91713300 na coluna longitude e 386785918 na coluna latitude.
Esta resolução, com precisão de até 0,0000001 do grau, permite localizar com precisão objectos do tamanho de uma moeda de 2 euros.
Não será um constrangimento para este tipo de aplicação.
Relativamente a conteúdos, existem diversos constrangimentos. Às tag aplicadas a qualquer elemento: quer o nome da tag quer o seu conteúdo não podem ultrapassar os 255 caracteres, cada.
Outro constrangimento, daqueles que praticamente nunca depararemos, é o limite de 50.000 elementos afectados num Changeset.
Um outro constrangimento, este mais conhecido, é o limite de 2.000 nodes por way.
Quando pensei em acompanhar 4 jovens portugueses, numa mobilidade Erasmus+, a Heidelberg, com mais um colega professor e participar no State of the Map 2019, considerei que deveris ser interessante, mas que para alguém das áreas das TIC ou da Geografia deveria ser MESMO fantástico. Para mim, alguém das literaturas, seria mais uma etapa de aprendizagem, como todas as que se relacionam com o nosso maravilhoso projeto, EuYoutH OSM. Estava enganada, redondamente enganada… Foi, para quem gosta de aprender, das experiências mais ricas e profícuas que já abracei. em 3 dias de SotM 2019 interagi pessoas oriundas de: Colômbia, Nicarágua, Bolívia, Estados Unidos da América, França, senegal, Burundi, Burkina Faso, Canadá, Alemanha, Espanha, Irlanda, Roménia; Uganda, Japão, Togo, Turquia, Hungria, Tanzânia, Madagáscar, Guiné-Conacri, Croácia, Brasil, Itália, Inglaterra, Escócia, Congo, Índia, Bélgica… Acho que não me esqueci de nenhum… Trocámos ideias, pontos de vista e alargamos a nossa mundividência. Falar do SotM e não falar das conferências, não faria sentido. Se quiserem ler sobre a perspetiva de quem gosta do OSM, mas não é perita em OSM, aui vai: umas conferências foram mais técnicas, outras tão acessíveis, como foi o caso da de Pierzen ou de Manfred Reiter… Em todas entrei uma e saí outra, saí mais rica. A organização foi excelente, tudo a horas, com boas condições técnicas e físicas. Um sucesso! E, de repente, dei por mim, no meio de tanta gente tão diferente, de tantas latitudes e longitudes e a pensar: “eu tenho tanta sorte de fazer parte deste grupo de gente que partilha comigo a ideia fulcral do OSM - o conhecimento é feito por todos e para todos!”. Por último, tenho de acabar esta pequena reflexão, agradecendo ao meu mentor OSM que, em boa hora, nos desafiou a participar no SotM 2019 e a crescer mais um pouco. Obrigada derFred.
Dado o desafio mensal, aqui ficam algumas ligações úteis sobre os Açores:
- Portal de Informação Geográfica da Direção Regional do Ambiente - contém endereços de servidores WMS
- Visualizador de Dados Geográficos sobre a Região Autónoma dos Açores - infelizmente requer o uso do Microsoft Silverlight
Inúmeras vezes deparamos com tags que apresentam valores incorrectos, algo designado como “dirty data” nos sistemas de armazenamento de dados. [building=casa], é um exemplo que todos já terão visto. Alguns destes erros são causados por distração, outros pelo desconhecimento das regras que indicam quais os valores aplicáveis a uma tag.
A identificação de todos estes erros num só passo, é a melhor forma de permitir a sua correcção, ao invés daquela que fazemos ao editar o mapa quando deparamos casualmente com um exemplo isolado.
Overpass QL possibilita a extração desta informação numa qualquer região.
Vamos aqui analisar, como exemplo, a sanidade da tag waterway.
Neste exemplo, a listagem de todos os valores contidos na tag waterway e do respectivo número de ocorrências em Portugal, pode ser obtido com a execução da query https://overpass-turbo.eu/s/MGf .
Os resultados desta query discriminam o somatório por tipo de objecto ( node, way e relation), sendo apresentada a soma destes três valores na coluna total.
Hoje, 28 de Setembro, a execução desta query devolve o seguinte resultado:
waterway nodes ways relations total
boatyard 13 25 5 43
canal 0 4836 11 4847
dam 42 692 25 759
ditch 0 2091 1 2092
dock 7 34 3 44
drain 1 3890 3 3894
fairway 0 1 0 1
fish_pass 0 1 0 1
fountain 1 0 0 1
fuel 9 0 0 9
harbour 0 1 0 1
lake 0 12 0 12
lock 2 0 0 2
lock_gate 25 4 0 29
pressurised 0 2 0 2
pumping_station 3 1 0 4
reservoir 0 79 1 80
resservoir 0 2 0 2
river 0 2800 116 2916
riverbank 0 875 98 973
sanitary_dump_station 0 1 0 1
screen 2 0 0 2
spillway 0 1 0 1
stream 4 29510 80 29594
turning_point 1 0 0 1
water 0 1 0 1
water control box 1 0 0 1
water_point 1 1 0 2
water_well 1 5 0 6
waterfall 335 17 0 352
weir 238 459 2 699
yes 4 42 0 46
Alguns editores do WeeklyOSM tiveram a possibilidade de se encontrar e conhecer, durante o grandioso evento State of the MAP 2019, em Heidelberg, na Alemanha. Foi muito curioso poder ver o rosto de cada nickname que vemos, semana após semana, a traduzir e a levar ao mundo as notícias da comunidade OSM. Juntos assistimos à palestra de Manfred Reiter, na qual pudemos aperfeiçoar os nossos conhecimentos editoriais de weeklyOSM. Na primeira fotografia, podemos ver derFred (DE-Alemanha), Yoviajo (ES-Bolivia), polyglot (EN-ES-FR Belgica), jcoupey (FR-Francia), pierzen (FR-Canada), SK53 (EN-UK), NunoMASAzevedo (PT-Azores), Betaslb (PT-Azores). Na segunda fotografia, podemos ver Nakaner (DE-Alemanha), Doktorpixel14 (DE), - new member Kleper (ES-Colombia), - SK53 (EN-UK), NunoMASAzevedo (PT-Azores), Betaslb (PT-Azores)., co-funder of weeklyOSM arta_ionescu (EN-Romania), derFred (DE), Jinalfoflia (EN-India), Yoviajo (ES-Bolivia).
Quatro alunos e dois professores da Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade participam esta semana na Conferência Mundial de OpenStreetMap em Heidelberg, na Alemanha.
TENHO TIDO DIFICULDADES COM A IMPORTAÇÃO DOS MEUS TRILHOS PARA OSM DAME SEMPRE UM ERRO NA IMPORTAÇÃO
Parece que seu ficheiro GPX 07_08_2019_07_16_07_2019_08_07_07_16_07.gpx com a descrição jsjsjsjbdjx e com as seguintes etiquetas: jziisksnskk falhou na importação. Erro:
0 points parsed ok. Do they all have lat,lng,alt,timestamp? Pode encontrar mais informação sobre erros em importações GPX e como evitar que ocorram novamente em: osm.wiki/GPX_Import_Failures
Lagoa da Prata estava precisando de um retoque. Tem estação de tratamento de esgoto e de água. Tem ilha no meio da lagoa pro boto se transformar e esconder. Tem um rancho top, perto do Velho Chico.
a melhor maneira de fazer estes entroncamentos e cruzamentos osm.org/edit?gpx=3018902#map=18/39.32868/-9.00256
Porque, desde que o antigo IGEOE descontinuou o acesso à versão, ainda que em janela microscópica, das Cartas Militares, não há em Portugal onde consultar em linha, gratuitamente, um mapa que tal; porque a camada WMS das cartas 50K disponibilizada pela DGT, limitada ao zoom 13, é inútil; porque as razões para utilizar um mapa não têm que ser só e sobretudo promover ou procurar "negócios" nem pretextos orientados para gerar uma transacção comercial; porque o OpenStreetMap não é o OpenStreetMap.org e a respectiva arquitectura e potencialidades não se compreendem bem sem tentar executar o passo seguinte: produzir um mapa à medida. Com base nos seus dados e numa versão adaptada do estilo OpenTopoMap, disponibilizo uma versão de um mapa topográfico de Portugal (Continente e Ilhas).
O essencial da ideia é ter um algo de relativamente clean, expurgado de distracções e do excesso de cores e de informação para onde, por definição, o OSM propende e que facilite uma leitura imediata do terreno, enfatizando simultaneamente os pontos de interesse natural e cultural, mormente o património edificado e os equipamentos (museus, centros de exposições etc.), permitindo num golpe de vista reconhecer os motivos de interesse numa dada zona.
Trata-se simultaneamente de:
Reúno aqui um conjunto de reflexões avulsas sobre o mapeamento do património português classificado, mormente arquitectónico, no OSM; algumas lacunas detectadas e outras tantas propostas de melhoria/uniformização de critérios. Por facilidade, a exposição reparte-se em 8 (oito) alíneas. As sugestões de procedimento estão diferenciadas com fiundo verde.
A) COMO LIDAR COM A PLURALIDADE DE SÍTIOS DE REFERÊNCIA?
Como é sabido, temos em Portugal pelo menos três bases de dados de entidades públicas em matéria de Património imóvel, cada qual com as suas particularidades. A saber:
1 – DGPC - Direcão Geral do Património Cultural (5737 registos) - http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/
- Focada no processo formal de classificação, mantém os dados mais actualizados relativamente ao trâmites e legislação aplicável em cada caso.
- É bastante mais consistente do que o SIPA na classificação da informação (pese embora os KITs Património, originais do IGESPAR). Tem um reduzido número de categorias – mormente “Situação Actual” e “Categoria de Protecção” - em que reparte coerentemente cada registo. No SIPA a informação foi notoriamente introduzida de forma aberta, mediante redacção manual, por distintas pessoas, ao longo dos anos – está, por conseguinte, sujeita a nomenclaturas variadas e também a maior número de imprecisões.
- A DGPC é a melhor fonte para informação sobre (seguindo a convenção, “Campo DGPC -> key equivalente no OSM”):
- "Categoria de Protecção" -> heritage (níveis 1,2 e 7)
- "Categoria de Protecção" -> heritage:ref
- "Situação Actual" -> site_status
- Em contrapartida a base de dados DGPC é substancialmente mais lacónica quanto às classificações do património local (promovidas pelas câmaras) e totalmente omissa quanto ao regional (promovido pelas entidades dos governos autónomos dos Açores e da Madeira).
2 – SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (34357 registos) - http://www.monumentos.gov.pt
Breves reflexões sobre os conceitos de
“Mapeamento Colaborativo” [1] e
“Informações Geográficas Voluntárias”(VGI) [2]
[1] https://en.wikipedia.org/wiki/Collaborative_mapping
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mapeamento_colaborativo
[2] https://en.wikipedia.org/wiki/Volunteered_geographic_information
https://es.wikipedia.org/wiki/Informaci%C3%B3n_Geogr%C3%A1fica_Voluntaria
(não tem wiki em português)
Bem resumidamente:
Diferenças:
O “Mapeamento Colaborativo” é a atividade de construir mapas, as bases de dados geográficos para uma cartografia básica.
Sendo mapeamento, envolve desenho, construção de “geometrias”: pontos, linhas, áreas.
Sobre estas bases “cartográficas” podem ser inseridas “Informações Geográficas Voluntárias” (como “tags” específicas, etc).
VGI pode ser entendida como “qualquer informação” voluntariamente (=gratuitamente) fornecida, referenciada geograficamente:
exemplo: elemento=área + evento=enchente + data=*; etc.
VGI necessita portanto de uma base cartográfica, como interface humanizada, com objetos geográficos elementares, para ser interpretada.
Semelhanças:
Ambos são “Conteúdo Gerado pelo Usuário” (UGC)
https://en.wikipedia.org/wiki/User-generated_content
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conte%C3%BAdo_gerado_pelo_usu%C3%A1rio (2008)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conte%C3%BAdo_Gerado_pelo_Utilizador (2014)
(aqui tem uma duplicação de artigo da wikipedia-pt)
Ambos geram informações preciosas. Valem muito.
O seu valor depende da sua “precisão” e “confiabilidade”.
A precisão depende do que exige o “uso” a que é destinada.
A confiabilidade pode ser expressa pela expectativa (estatística, proporção) de elementos verdadeiros, para o uso que lhes solicita.
Boa noite,
Sou relativamente recente nestas andanças e gostava de saber se há mais pessoal Tuga ativo. Cumps