A distinção entre as correntes científicas que usam o termo Geocomunicação e o termo Geocomunicações se faz essencialmente pelo método. Enquanto o primeira corrente se propõe a pensar os usos e regulações de apenas uma plataforma de mapas virtuais, a segunda corrente compara os usos e regulações em duas plataformas e pressupõe que existem nestas técnicas de cartografia digital uma dupla tendência, a horizontalização e a verticalização das representações socioespaciais através do GIS.
O método que produz o fundamento do campo das Geocomunicações alicerça um pensamento latino-americano sobre a globalização dos mapas virtuais por empresas, governos e cidadãos de modo diferente e integrado pelos territórios do planeta.
Metodologia de comparação de mapas online
Esta metodologia tem três passos que buscam aferir de modo quali-quanti sobre os “contrastes cartográficos” na representação de um território.
Basicamente comparam-se dois mapas de um mesmo território em uma mesma escala de zoom digital escolhida conforme a demanda da pesquisa.
Coleta das colaborações
O primeiro passo recorre à coleta das colaborações, ou seja, a escolha de um determinado recorte para a pesquisa (local ou regional) com objetivo de comparar as representações em duas ou mais telhas (ou frames) em escalas cartográficas fixas. Nesta pesquisa utilizamos da plataforma alemã Geofabrik e a ferramenta de pesquisa online Map Compare (Comparador de Mapas). Após o print-screen da comparação começam as análises dos frames.
Análise das visibilidades
O segundo passo é a análise quanti das formas estruturadas que são visíveis no mapa classificando os dados entre “símbolos” ou “nomes”, ou seja, não considerando aspectos como cores, apenas os elementos que comuniquem, conforme Juan Díaz Bordenave, os objetos utilizados ou desutilizados de um território em estudo comparado.
Análise das territorialidades