Mapeamento colaborativo
Recentemente, uma discussão entre mapeadores levantou a questão da utilização da base cartográfica mundial do OpenStreetMap, por entidades humanitárias internacionais, como os Médecins sans frontières (Médicos sem fronteiras), Red Cross (Cruz Vermelha), Humanitarian OpenStreetMap Team (Time Humanitário do OpenStreetMap) ou o UN Maps (programa ligado às missões de paz das Nações Unidas).
O projeto OpenStreetMap OSM teve seu início em 2004 e, quase 20 anos depois, conta com milhões de usuários e bilhões de feições mapeadas em diversas regiões do mundo. Para muitas destas regiões, os dados do OSM são os mais atualizados, ou mesmo os únicos disponíveis. Especialmente, em regiões rurais e distantes dos grandes centros urbanos, como diversas cidades das regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste do Brasil [1].
Algumas campanhas de mapeamento (mapatonas), realizadas em resposta à ocorrência de eventos extremos, como inundações, movimentos de massa ou terremotos, produziram mapeamentos em tempo muito reduzido - como a mapatona da cidade de Petrópolis (RJ), realizada no início de 2023 e completada em apenas uma semana, após os eventos de deslizamentos de terra e inundação da cidade.
Ou a mapatona da cidade de Muçum (RS), realizada em 2023, cuja rapidez pode ser vista no vídeo elaborado por Fidelis Assis: